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26 de agosto de 2014

Pais e filhos e as metamorfoses da vida...

Dia desses, conversando com uma amiga que teve um filho recentemente, uma frase dela me chamou a atenção: "Depois que passei a ter um pequeno passageiro no banco de trás, aprendi a ter mais paciência e cuidado no trânsito." Ou seja, o filho nasceu para que ela mudasse nesse aspecto. O que achei ótimo! Paz no trânsito!

Não é novidade que todas as pessoas mudam depois que nascem os filhos, né? E aí, eu quero dizer que os filhos já vem com essa função mesmo. De nos fazer mudar e, na minha humilde opinião, sempre pra melhor!

Depois que os meus filhos nasceram, minha vida é uma constante mudança, pois cada fase da vida deles, eu fui me adequando. Claro que tem coisas que a gente não muda de jeito nenhum. Tanto que minha "filhoca" já me chamou a atenção dizendo que devo me vestir como uma "mulherzinha", pois tenho um estilo muito meu que me faz pensar que ainda estou nos anos oitenta (calças jeans e All Star são meus favoritos!) E isto, às vezes, me faz agir como se eu ainda tivesse meus 18 anos (haha).

(Sei lá, tenho uma coisa com a idade! Me sinto madura claro, mas sem me achar velha... Sabe aquela coisa de se achar nova demais para ser velha, mas velha demais para ser nova?? Aiiii!!!! Será que é uma crise da meia idade?? Ai ai ai... talvez Freud explicaria... ah, deixa prá lá!)

Meu filho disse que ele nasceu para acabar de "criar" eu e meu marido... (rsrsrs). Alega que éramos "duas crianças". Também, não era para menos! Quando ele nasceu, eu tinha 18 anos e meu marido tinha 20! Posso afirmar aqui, que ele sempre foi um "adultinho" precoce. Era muito sério e idealista. No aniversário de quatro aninhos, pedi a ele que sorrisse para o cinegrafista para ficar bom no vídeo e, não me surpreendi muito com a sua resposta, de cara fechada: "Mãe, eu não sei rir!!" Aos onze anos de idade, ele já sabia o que queria cursar na faculdade. E não mudou de ideia, foi lá e fez o tal curso... e assim, ele tem toda a sua vida planejada. E sozinho, pois nunca ensinei isso a ele. Pelo contrário, ele me ensinou muitas coisas e, de fato, tive de amadurecer, pois ele era mais maduro que eu. Mas amadureci só por uns tempos, pois depois que ele cresceu, pude voltar (um pouco) ao "normal"... (hehehe)

Enfim, o bom da incrível experiência de se ter filhos, pelo menos para mim, é ver um pouco da gente neles. Minha filha, por exemplo, me vejo muito nela. Com suas atitudes firmes e decididas, sempre com uma postura de "eu quero eu posso". Ela é quase meu reflexo... Entre várias outras coisas que somos parecidas, dia desses, ela revelou sua paixão por motos... e motos grandes ainda!! Ai que medo... Sou louca por motos, mas daí ver minha filha de carona ou pilotando uma, aí já muda a história! Humpf! E o que dizer do meu marido, então? Está desesperado com a possibilidade dessa "doida" andar de moto... Ele é sempre mais dramático... (hahaha) E quem disse que a mocinha se importa? Pois é, muito eu... pra ilustrar, quero dizer que eu e meu marido vivíamos de moto quando adolescentes e nossos pais enlouqueciam. Então, a história se repete. Minha mãe já me dizia que eu só a entenderia quando eu tivesse meus próprios filhos: FATO! E eu agora, diversas vezes, me pego dizendo a mesma frase para minhas crias... e digo mais! Falo pra minha filha que desejo uma neta exatamente como ela... (hahahhaaha)

Na verdade, é como disse no início do post: vivemos em constante mudança. Somos uma metamorfose ambulante (como dizia Raulzito) e eu acho isso ótimo, apesar de todo processo de adaptação que, por vezes, é doloroso. Me resta agora, preparar para a próxima mudança... E meus filhos, já adultos, achando que se mandam sozinhos...

A carinha das minhas crianças... Jéssica e Philippe.
Ps. Agora, ele já aprendeu a sorrir (rsrs)


Arquivo Pessoal

Um fato incontestável e que nunca muda: o amor que sentimos pelos filhos! Ahhh esse é incondicional e jamais muda. Se mudar, é de tamanho: cada vez, maior!

Beijos, 
Dalva

2 comentários:

  1. Kkkk, concordo com quase tudo. ?.. sou mais cuidadosa no volante, mas ainda xingo um bocado os "malas" que andam colando na traseira, forçando ultrapassagem em local proibido, furando fila pelo acostamento, etc. Ou seja, xingo o tempo todo, Kkkk depois olho para o Eric e peço desculpas. :/
    Eu também tenho esse drama do vestir... Não me acho velha, mas não sou nova, kkk e por ter meu estilo, também me sinto como se tivesse 20... socorro! Kkkk

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    Respostas
    1. Hahahahahahah
      Como eu disse, Déa: "Tem coisas que nunca mudam". :D
      Certamente, chegará o dia que você estará de carona com o seu filhote e ele xingará os "malas" e chamará alguns palavrões, vai olhar pra você e dizer: "Desculpa, mãe"... Normal. Isso acontece comigo quando estou de carona com os meus... hahaha
      Quanto ao drama de se vestir, fico feliz em saber que não sou a única neste mundo... \o/ Podemos fundar o clube das "mulheres que não cresceram"! kkkk
      Beijos, querida!
      Obrigada por comentar.

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